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Velório do pai de Júlio Nasser está marcado para começar às 15 horas desta sexta-feira, no Jardim das Palmeiras

“Ele é uma pessoa insubstituível e formou a grande maioria dos jornalistas de Goiás”, destaca ao Mais Goiáso filho de Batista Custódio e diretor do Diário da Manhã, Júlio Nasser sobre o pai. Em uma rápida entrevista ao Mais Goiás, Nasser revela como Custódio passou os últimos momentos da vida. Otimista, queria viver, mas já percebia que sua passagem na terra estava próxima do fim.

Apesar do contexto sempre positivo de Custódio, parecia que algo dizia que o luto se aproximava. “Ele estava otimista, mas há dois dias ele começou a despedir de todo o mundo”, conta Júlio. “Ele chamou minha filha, um monte de gente e começou a despedir. Parece que ele sentia que esse momento viria”, pontuou. “Ontem ele ficou me abraçando por uns cinco minutos”.

Júlio diz que se orgulha da trajetória do pai. “Batista era um homem incorruptivel”, destaca. “Eu já vi na minha frente ele recusar uma proposta milionária. Ele era totalmente honesto. Uma pessoa sem vícios. O único vício que ele tinha era o de fumar. Esse vício levou ele”, lamenta.

A trajetória do pai que por mais de 60 anos dedicou-se ao jornalismo rendeu alguns problemas a Custódio. “Sua trajetória é marcada por muita doação. Ele sempre pensava mais no jornal do que com qualquer outra coisa. Já brigou com governos, era difícil de compactuar com quaisquer outras coisas. Brigou com governadores… Teve uma vida atribulada. Foi preso três vezes na época da ditadura”, pontuou.

Ao Mais Goiás, Júlio destaca que o câncer do pai estava totalmente controlado. “Já havia sido algo superado. Estava transparente”, destaca. “A terapia foi muito bem feita”, revelou. Mas houveram contratempos que levaram a uma acentuação da piora na saúde de Custódio.

“De uma hora para outra, ele teve um problema dentário por conta de um medicamento do tratamento do câncer e teve de ir ao médico. O dentista resolveu fazer um implante que acabou dando errado. Ele foi internado duas vezes para fazer raspagem no dente”, pontuou Nasser ao portal.

Todo esse contexto acabou contribuindo para m pior quadro. “Isso debilitou muito a saúde dele. Na verdade, ele morreu após uma sucessão de erros médicos. Depois veio a pneumonia, ele te alta mas no dia seguinte passou mal de novo. Depois foi para UTI direto, ficou 20 dias e morreu”, lamentou.

Velório e enterro de Batista Custódio acontecem neste final de semana; veja os detalhes

O velório do jornalista e fundador do Diário da Manhã, Batista Custódio que faleceu na manhã desta sexta-feira (24/11) tem previsão para começar as 15 horas no cemitério Jardim das Palmeiras e o enterro no cemitério Santana, ambos em Goiânia. A previsão é q informação foi confirmada pelo filho do editorialista, Júlio Nasser.

Ele revela que um dos principais desejos do pai era ser enterrado no mesmo local em que Alfredo Nasser, tio da primeira esposa, Consuelo Nasser de quem era muito amigo. “Ele será enterrado no tumulo do tio Alfredo. Ele pediu para ser enterrado ali. Eles eram amigos demais”, comentou.

Batista Custódio estava internado desde o último dia 3 deste mês no Hospital São Francisco em tratamento de uma severa pneumonia que o levou a UTI. Há 2 anos, ele também tratava um câncer que de acordo com Nasser estava sob controle.

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