Após o desaparecimento de Débora Vitória, uma criança de apenas 9 anos, na manhã desta quinta-feira (9), a jovem foi localizada ainda no mesmo dia e revelou à Polícia Civil que fugiu da escola devido a episódios de bullying realizados por outros alunos da instituição. Ela alegou que foi alvo de insultos, sendo chamada de “feia”, e que também criticaram a cor de sua pele e o seu cabelo.

A Secretaria Municipal de Educação encaminhou uma nota ao Jornal Somos, onde comentou que está conduzindo uma investigação em colaboração com a equipe da escola em questão. Segundo a nota oficial, com base nas informações fornecidas pela direção da escola, não existem fundamentos que confirmem a prática do bullying apontado pela criança. 

Segundo a mãe de Débora, o desaparecimento ocorreu na manhã desta quinta-feira, quando ela saiu de casa às 7h com destino à escola, porém, não chegou à unidade escolar como de costume, e por volta das 9h a mãe recebeu uma ligação da unidade escolar relatando que a menina estava ausente. 

Preocupada, uma vez que Débora também não havia retornado para casa, a mãe registrou um boletim de ocorrência na delegacia local, levando a uma operação policial que encontrou a menina vagando sozinha pelas ruas próximas à escola.

Confira abaixo a nota completa emitida pela Secretaria Municipal de Educação:

“A Secretaria Municipal de Educação esclarece que está ativamente investigando os recentes acontecimentos relatados na escola em conjunto com a equipe escolar.

Conforme informações da direção escolar, não há fundamentos que confirmem que a estudante esteja sofrendo bullying.

Para garantir a saúde mental e o bem-estar da estudante envolvida, a Secretaria informa que uma equipe incluindo uma psicóloga será designada para acompanhar de perto a situação, visando obter informações adicionais e compreender completamente o que está acontecendo.

Reforçamos nosso compromisso com a segurança e o ambiente saudável dentro das escolas municipais, mantendo a transparência e a prontidão para lidar com quaisquer questões que possam afetar o bem-estar de nossos estudantes.”

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