Homem consegue deixar de cumprir pena de outra pessoa

JUSTIÇA
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Ele respondia a uma pena de 9 anos de reclusão, por um delito praticado em Pernambuco, local onde nunca havia estado fisicamente

Um homem, de 41 anos, conseguiu na Justiça, através da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO)reduzir a pena que cumpria no sistema prisional goiano. É que, além do crime que cometeu, cumpria pena de um delito cometido em Petrolina, em Pernambuco, cometido por uma pessoa com o mesmo nome e sobrenome dele.

Por meio de atuação custos vulnerabilis (que possibilita que a Defensoria ingresse em processos, como guardiã de grupos ou pessoas em situação de vulnerabilidade, mesmo que eles já tenham um advogado), a defesa conseguiu que a pena fosse reduzida de 20 para 11 anos de reclusão.

De acordo com a defensora pública Lenise Conceição, o caso na verdade se tratava de erro, pois dois indivíduos, que são pessoas diferentes, foram entendidos como mesma pessoa.

“Foi um erro grave e, se não fosse o atendimento da Defensoria, esse erro provavelmente passaria despercebido por muito tempo e ele ficaria cumprindo a pena de outra pessoa”, garantiu.

Nomes homônimos são literalmente o mesmo nome, ou seja, o que diferencia essas pessoas são os seus documentos pessoais, como CPF, RG e inscrição perante o INSS.

Entenda o caso

Adriano foi atendido pela Defensoria durante um mutirão carcerário coordenado pela Subdefensoria Pública-Geral de Assuntos Institucionais no Entorno Sul do Distrito Federal, na Unidade Prisional de Valparaíso de Goiás, realizado em dezembro de 2022.

Durante o atendimento, foi surpreendido com a informação de que respondia a uma pena de 9 anos de reclusão, por um delito praticado em Pernambuco, local onde nunca havia estado fisicamente.

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