Um adestrador de cães ficou ferido após receber uma mochila com um equipamento e ele explodir ao ser acionado, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF. Segundo a Polícia Militar (PM), Kleber Pugliezzi acreditava ter recebido um rastreador de celular, mas ao apertar um botão, o artefato explodiu e causou ferimentos graves pelo corpo da vítima.
O caso aconteceu na última quarta-feira (22). A PM, que foi acionada por um amigo de Kleber após ouvir a explosão, informou que ao chegarem na casa da vítima, o encontraram com uma lesão grave em uma das mãos. A PM ainda informou que Kleber disse ter recebido a mochila de um conhecido que informou ser um rastreador de celulares.
À TV Anhanguera, Pugliezzi contou que o homem que o entregou a mochila, identificado como Alan, foi até sua casa para entregar o equipamento, afirmando ser um rastreador e que encomendou o aparelho de outro país.
“Ele foi na minha casa ontem, e deixou esse aparelho. Ele falou que tinha pedido de fora os equipamentos pela internet, montou e deixou lá e me pediu pra não ligar naquele momento o equipamento”, disse o adestrador.
Em seguida, Kleber conta que no dia seguinte, Alan voltou a entrar em contato e pediu para que ele acionasse o dispositivo que estava acoplado na mochila.
“Ele falou: ‘liga para ver se tem bateria, que eu já vou ai para você colocar o aparelho no seu celular para rastrear’. Eu levantei, peguei o aparelho, apertei o botão que tava um pouco duro, apertei e teve a explosão”, afirmou Kleber.
Kleber Pugliezzi foi levado para um Cais de Valparaíso de Goiás, e posteriormente, transferido para um hospital de Brasília devido a gravidade dos ferimentos causados pela explosão. Segundo a PM, a vítima, que tinha ferimentos no abdomên e em uma das mãos, estava em estado grave.
Segundo o major Eric Chericatto, que atendeu a ocorrência, afirmou que ainda não é possível afirmar com clareza o que era o equipamento dentro da mochila recebida pela vítima.
“Nós não sabemos afirmar de fato se é um artefato explosivo ou se foi um azar dele desse rastreador explodir. Tudo indica que possa ser realmente um artefato [explosivo]. Nós acionamos a Polícia Técnico Científica e foi feito uma perícia”, disse o major
O suspeito de entregar a mochila à vítima foi preso em flagrante pelo crime de tentativa de homicídio. Se condenado, o suspeito pode responder a pena de 6 a 20 anos de prisão.
