Servidores penitenciários lotados na Unidade Prisional Regional de Quirinópolis, no sul do Estado, evitaram, nesta quarta-feira (1), a entrada de 67 porções de substância análoga à K4 (droga sintética). A droga estava escondida dentro de biscoitos.

O caso ocorreu quando um senhor de 57 anos, pai de um detento de 29 anos, que cumpre pena no local por tráfico de entorpecentes, foi até a unidade para entregar alimentos ao filho. O procedimento de entrega é chamado de Cobal, dia em que familiares podem deixar determinados produtos de higiene e mantimentos para os apenados.

“Quando realizamos o procedimento de revista, foi possível notar a presença das porções da substância análoga à K4 (droga sintética) em meio aos biscoitos”, explica o diretor do presídio, Luiz Flávio Ribeiro.

O pai do detento foi detido e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil da cidade para lavratura do flagrante. Procedimentos administrativos internos foram abertos para apurar o caso e aplicar as devidas sanções disciplinares ao destinatário da droga, conforme determina a Lei de Execução Penal.

K4

Desenvolvida em laboratório, a K4 é formada por diversos compostos químicos que imitam os efeitos da maconha, mas com ampla variação em sua potência, por isso, é também chamada de “supermaconha”. Além disso, por ser uma substância líquida, a droga é pulverizada em papel, alimentos e plásticos. Ela não tem odor, o que torna a identificação e apreensão muito mais difícil.

Fonte: Polícia Penal

 

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