A obesidade tem se tornado um problema cada vez mais frequente entre crianças e adolescentes. Um estudo conduzido por pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cidacs/Fiocruz Bahia), em colaboração com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a University College London, divulgado nesta semana, mostra que as crianças brasileiras estão mais obesas.

Em Goiás, o cenário é de alerta. Dados do Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), revelam que, em 2023, o Estado chegou a registrar 14,23% de crianças entre 5 e 10 anos obesas. Em números absolutos, isso significa que mais de 35 mil crianças estavam obesas no ano passado.

Ainda segundo o levantamento, Goiás registrou mais de 40 mil crianças de até 10 anos com excesso de peso. Ou seja, cerca de 20% delas estavam com o peso acima do que é considerado saudável. O alerta também vale para os adolescentes, que somam 41.867 e estão acima do peso.

Esses números chamam a atenção de especialistas da área da saúde. A médica nutróloga Aline Longatti explica que o excesso de gordura, principalmente em crianças, pode causar vários problemas e doenças crônicas, reduzindo a expectativa de vida.

“A criança vai passar mais anos obesa, aumentando o risco e a exposição do organismo ao desenvolvimento dessas doenças. Desde pequena, em fase de crescimento, a criança já está exposta a uma resistência e insulina aumentada, podendo desenvolver pressão arterial, sobrecarga renal e cardíaca, o que aumenta o risco de exposição a comorbidades”, explica a médica ao Mais Goiás.

Problemas

Considerada um complexo problema de saúde pública em todo o mundo, a obesidade infantil pode ser a porta de entrada para diversas doenças crônicas. A nutróloga Aline Longatti explica que a criança obesa pode desenvolver vários problemas que afetam sua saúde e desenvolvimento.

 

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