Mortes em Itapaci foram causadas por briga em festa, diz polícia

CONCLUSÃO
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Briga teria começado entre parente de Jonny e uma das vítimas durante pecuária

A Polícia Civil concluiu o inquérito da chacina que matou cinco pessoas em uma residência, em Itapaci, na região central de Goiás. Segundo o delegado Marcus Cardoso, a motivação do crime teria sido por causa de uma briga na pecuária do município. O caso ocorreu no dia 23 de agosto.

A corporação informou que três homens são responsáveis por participarem do crime. De acordo com Cardoso, dois indivíduos foram indiciados, sendo que um deles está preso e o outro, Jonny Kleney de Lima, está foragido. O terceiro homem morreu em confronto com a Polícia Militar.

Desentendimento

Cardoso explicou que Jonny Kleney, traficante e integrante de uma facção criminosa da cidade, teria brigado com uma das vítimas durante a pecuária. O delegado disse que a briga começou por um parente de Jonny , que chegou a pedir a arma do traficante. Em seguida, Jonny teria “tomado as dores” do parente e brigado com uma das vítimas.

Conforme a Polícia Civil, o parente do traficante prestou depoimento, mas foi constatado que ele não tinha nenhuma relação com a chacina. Os indiciados devem responder pelos cinco homicídios qualificados e uma tentativa de homicídio. A corporação continua em busca de Jonny Kleney de Lima.

Vítimas

A briga começou no dia 13, mas até o dia do crime havia acontecido desentendimentos entre Jonny e uma das vítimas. Das seis pessoas que estavam na residência, apenas uma menor gestante, que foi encaminhada ao Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), sobreviveu.

Elionai Luiz Valentim, de 40 anos, Cleide Neres Portes, de 35 anos, e Jean de Jesus dos Santos, de 28 anos, morreram na hora. A menor Iasmin Vitória Alves dos Santos, de 14 anos, foi socorrida, mas faleceu no hospital. Já o corpo de Marco Aurélio Vieira Gomes, de 22 anos, foi encontrado a 300 metros do local onde o crime aconteceu.

A divulgação da imagem do foragido Jonny Kleney foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 da Polícia Civil.

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