Cinco integrantes de uma quadrilha especializada em furtar apartamentos de luxo foram presos suspeitos de invadir quatro imóveis situados no Setor Bueno, Centro e Jardim Goiás, em Goiânia. O grupo, de origem paulista, também praticou crimes em Minas Gerais, Maranhão e Rio de Janeiro. Dois dos membros são ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo a Polícia Militar (PM), os apartamentos de alto padrão invadidos na capital goiana foram furtados entre sábado, 6, e domingo, 7. O grupo acabou preso nesta segunda-feira, 8, em Uberlândia (MG), durante uma operação conjunta entre as PMs goiana e mineira e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Antes de serem detidos, os criminosos invadiram outros dois apartamentos no estado. Entre os objetos furtados estão relógios, dinheiro, joias e até armas de fogo. Veja quem são os presos:

  • David Pereira Frajuca, de 22 anos, faccionado do PCC. Possui duas passagens por furto no Rio de Janeiro;
  • Paulo Daniel Serra Dias Viana, de 29 anos. Não tem passagem pela polícia;
  • Nathan Galloni Camillis, de 24 anos, faccionado do PCC.  Possui 10 passagens por crimes cometidos no Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão e Rio Grande do Sul;
  • Rafael Faria de Oliveira, de 28 anos. Não possui passagem pela polícia;
  • José Alexandre da Silva Ferreira, de 28 anos. Não possui passagem pela polícia.

Modus operandi

Conforme a PM, os criminosos se passavam por moradores e prestadores de serviço para conseguirem entrar nos condomínios de luxo, conhecidos pelo forte esquema de segurança. Imagens divulgadas pela corporação mostram os criminosos, bem arrumados, pedindo para que a portaria libere a entrada.

“Abre aqui pra mim, por favor. Minha cadastral não está pegando, ainda não cadastrei a minha facial. Ainda não deu tempo de cadastrar a minha facial”, diz o criminoso Paulo Daniel, ao chegar na portaria de um dos condomínios furtados em Goiânia.

Paulo é questionado pela porteira, que libera a entrada do homem depois de adverti-lo sobre a importância de cadastrar a imagem facial. O modus operandi usado pela quadrilha é o mesmo em todos os casos, que vêm sendo praticados há pouco mais de um ano.

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