A mãe das duas crianças de 1 e 2 anos que morreram arrastadas por um cavalo em Caiapônia , município do sudoeste de Goiás, em 2023, recebeu do Ministério Público de Goiás (MP-GO) o “perdão ministerial”. O parecer considera que não houve intenção de causar óbito e que a decisão poderia ter sido tomada ainda na fase de inquérito policial.

No texto, o promotor José Humberto Nunes Nogueira justifica que o acidente ocorreu por imprudência e negligência, mas que não houve a mínima intenção de cometê-lo.

A decisão menciona ainda o artigo 121 do Código Penal Brasileiro, que determina que a pena se torna desnecessária em casos assim, em que as consequências do fato afetam o autor de forma mais grave do que uma sanção penal.

“A indiciada perdeu seus dois únicos filhos, ainda crianças. Alguém ousaria duvidar que a investigada restou profundamente abalada pelo ocorrido?”, defendeu o promotor José Humberto Nunes Nogueira.

O acidente

Na manhã do dia 19 de fevereiro de 2023, a mãe saiu com as crianças para um passeio rotineiro a cavalo, na zona rural de Caiapônia (GO). O animal era dócil e idoso e tinha o costume de levar as crianças montadas.

A certa altura do passeio, a mulher desceu do cavalo para abrir colchete e o animal se assustou com um barulho e saiu em disparada. As crianças estavam com as rédeas envoltas no corpo e foram arrastadas pelo animal.

Apesar de serem levadas ao hospital com vida, nenhuma das crianças sobreviveu.

Fonte: G1

 

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