O Instituto Médico Legal (IML) liberou neste domingo (22) o corpo do quinto trabalhador, José Cícero, que morreu no incêndio em um canavial. Segundo a Polícia Técnico-Científica, a identificação foi feita por papiloscopia, ou seja, por impressão digital.

O resultado do exame de identificação aconteceu nesta manhã de domingo (22), às 9h. O irmão do trabalhador foi o responsável pela liberação do corpo, às 13h45. Será feito o translado do corpo para Alagoas.

Para a identificação, a equipe da Polícia Técnico-Científica precisou fazer um tratamento de reidratação das digitais que estavam um pouco destruídas.

Incêndio

O incêndio aconteceu na última quinta-feira (19) e matou cinco trabalhadores e deixou dois feridos no canavial usado por uma usina em São Simão, no sudoeste goiano. Quatro morreram no local e um deles, no hospital. As informações foram divulgadas pela Polícia Militar (PM), pelo Corpo de Bombeiros e pela própria empresa.

Em nota, a Aguapeí Agroenergia lamentou as mortes e disse que as causas do incêndio ainda estão sendo investigadas, mas que foi um fogo inesperado que, por conta de uma rajada de vento, se alastrou.

O Grupo SAT, que também prestava serviços nas terras da usina, informou que está contribuindo com as autoridades para esclarecer as causas do incêndio. Destacou, ainda, que vai interromper as operações no local por dois dias, em respeito a todos.

Os feridos foram atendidos, medicados e liberados, segundo a polícia. À PM, os responsáveis pela empresa prestadora de serviço no local, disseram que não sabiam ao certo a origem das chamas, mas que o fogo tomou conta de cerca de 400 hectares.

Os bombeiros divulgaram que o incêndio começou por volta das 15h, se espalhou por conta do vento forte e à alta temperatura. Testemunhas contaram à corporação que a usina usou quatro caminhões-pipa para controlar as chamas.

As chamas acabaram com a palhada de cana e diversos maquinários usados nos trabalhos, incluindo tratores, caminhões, ônibus e colhedeiras.

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