O Corpo de Bombeiros retomou na manhã desta segunda-feira (29) as buscas pelo corpo do menino Pedro Lucas, em uma mata próxima ao local onde o garoto foi visto pela última vez, em Rio Verde, no sudoeste do estado. As buscas pelo garoto retornaram quase três meses após o desaparecimento.

A Polícia Civil, que solicitou a retomada das buscas, não divulgou quais os elementos foram analisados pela investigação para voltarem a buscar pelo corpo do menino.

As buscas são realizadas com a ajuda dos cães farejadores da equipe dos bombeiros de Anápolis. O delegado Adelson Candeo, responsável pelo caso, deve decidir se as buscas seguem durante o fim da tarde

José Domingos, padrasto do garoto, foi preso suspeito de matar o garoto após uma perícia encontrar sangue em pontos da casa onde Pedro Lucas morava. Preso há quase um mês, o padrasto está prestes a completar o tempo previsto da prisão temporária, estipulada em 30 dias.

A defesa do padrasto afirmou que ele nega as acusações e que está colaborando com as investigações.

Sangue encontrado

No dia 18 de dezembro, a Polícia Científica fez perícia com reagentes químicos na casa da família e alguns vestígios foram encontrados. Na casa morava a mãe de Pedro Lucas, o padrasto e o irmão do menino.

Porém, o sangue encontrado na casa da família de Pedro Lucas, desaparecido desde novembro de 2023, não é dele. Segundo o delegado responsável pelo caso, os DNAs colhidos nas amostras não coincidem com nenhum dos moradores da casa ou com o pai biológico do menino.

“De todos os ambientes em que foi aplicado luminol e que foi dado algum resultado positivo, apenas em dois locais foi colhido um DNA coincidente com um DNA humano. Um deles no quarto e no outro na cozinha. O do quarto se constatou ser um DNA do tipo feminino e na cozinha do tipo masculino”, explicou o delegado.

“Deu negativo em relação ao pai biológico [de Pedro Lucas]. Deu negativo para a Elisângela [mãe], para o padrasto e para os irmãos de Pedro Lucas”, completou.

Fonte: G1

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