Maysa Cunha (PP), vice-prefeita de Iporá, denunciou em entrevista ao G1 que sofreu “violência política” durante a gestão com Naçoitan Araújo Leite, suspeito de atirar contra a ex-mulher e o namorado. Emocionada, Maysa disse que se sentia silenciada pelo político.

“Infelizmente, eu não tive voz, eu não consegui participar do plano de ação da nossa gestão e isso acabou trazendo a mim uma dor muito grande”, desabafou. A vice-prefeita detalhou que a violência política se dava em várias atitudes do dia a dia da gestão, como a exclusão dela na participação de decisões importantes sobre a cidade.

“Ele me excluía de todas as reuniões, eu não era convidada para participar de nenhum planejamento, muito menos da análise da prestação de contas e, além disso, ele podava a minha fala. Quando eu tinha oportunidade de discursar, raramente em eventos comunitários, eu sempre era criticada por ele”, lamentou.

Maysa completou que, além das dores pessoais, as atitudes do prefeito causaram prejuízo a todas as mulheres. Segundo a vice, as mulheres perderam oportunidades para se expressarem. “É uma forma de desvalorizar o papel da mulher no cenário brasileiro, desconsiderando que nós podemos contribuir com a melhoria das nossas políticas públicas, independente de qual área seja”, finalizou.

 

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