Os professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG), convocados pela Associação dos Docentes (ADUEG), participam de assembleia online nesta sexta-feira (16), às 14h, para decidir uma paralisação. Desta forma, o ano letivo, que inicia na próxima segunda (19), pode começar em greve.
A UEG possui hoje cerca de 12 mil estudantes matriculados. Entre as reivindicações, está o reconhecimento de titulação de 280 doutores, bem como a progressão na carreira, por meio da alteração da Lei do Plano de Carreira das/dos docentes da UEG com a extinção do quadro de vagas. Segundo a ADUEG, a situação limita o número de professores que podem receber por seu doutorado e demais títulos.
“É um retrocesso. Isso demonstra a falta de compromisso com o investimento na pesquisa e na docência.” A entidade explica que a quantidade de doutores é um dos principais parâmetros para avaliação positiva do Ministério da Educação.
Inclusive, em 18 de dezembro último, os docentes da UEG aprovaram indicativo de greve caso o governo não atendesse as reivindicações da categoria. Esta foi, novamente, encaminhada à Reitoria no último dia 29 de janeiro, mas ainda não houve resposta.
O Mais Goiás procurou a UEG para se posicionar sobre a possibilidade de greve. Em nota, a Universidade informou que “a proposta do novo plano de carreira para os docentes da UEG, que sanará também a questão das promoções dos professores que concluíram suas respectivas titulações, foi elaborada por comissão formada pelo Conselho Superior Universitário da UEG (CsU) e aprovada, posteriormente, pelos membros do Conselho”. Conforme a instituição, a proposta está incluída na análise das carreiras que está sendo promovida pelo Governo de Goiás, por meio da secretaria de Estado da Administração