A paralisação em atividades de fiscalização no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e no Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) recebeu adesão formal de pelo menos 2.100 servidores. Os funcionários cobram melhorias na carreira e aguardam uma resposta do Ministério da Gestão.
Até a noite desta sexta-feira (5/1), cerca de 1.600 funcionários do Ibama assinaram uma carta que citou uma década de “total abandono” e cobrou “resposta urgente e ações concretas” do governo Lula.
Outros 600 do ICMBio endossaram outro documento, com o mesmo teor: concentrar o trabalho em atividades burocráticas. Essa decisão afetará o combate a desmatamentos, incêndios e invasão de terras indígenas, temas caros a Lula durante a campanha presidencial.
Segundo lideranças da paralisação, o grupo aguarda desde outubro um posicionamento do Ministério da Gestão. Procurada, a pasta disse estar “aberta” a negociações com funcionários do Ibama, mas não deu prazo para uma reunião.