Conhecido por ser opositor do papa Francisco, o arcebispo Carlo Maria Vigano, ex-núncio apostólico nos Estados Unidos, foi excomungado pela Igreja Católica. O Dicastério para a Doutrina da Fé afirmou que Vigano entrou em cisma ao recusar a comunhão com o bispo de Roma e com a Igreja Católica. Ou seja, ele recusou reconhecer a autoridade do papa e por isso acabou afastado da entidade.

Em diversas ocasiões nos últimos anos, Vigano declarou não reconhecer a legitimidade do papa e do último Concílio. “Acusações (de ser contrário ao papa) assim são uma honra”, afirmou recentemente. No final de junho, ele também aproveitou para provocar o papa após a convocação para responder às acusações em Roma.

Ao excomungado, o arcebispo fica proibido de celebrar missas e os outros sacramentos; além de administrar os sacramentais e de celebrar outras cerimônias de culto litúrgico. Fora tomar parte ativa nas celebrações acima mencionadas; exercer cargos ou deveres ou ministérios ou funções eclesiásticas; executar atos de governo, segundo dicastério.

Ainda há possibilidade da decisão ser revista pelo papa Francisco, mas apenas na condição de Vigano rever as suas declarações anteriores.

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