O pequeno Arthur Rodrigues Miranda, de 6 anos, morreu depois ter uma lesão cerebral grave ao se afogar em uma piscina e ficar em coma por mais de dois anos. A notícia da morte foi informada nas redes sociais em que a família pedia ajuda para o tratamento do menino, por uma amiga de Kárita Rodrigues, mãe de Arthur.
“Nosso Arthurzinho descansou”, informou a amiga da mãe do menino.
A morte do menino foi informada nas redes sociais no domingo (3), em Goiânia. Segundo informado pela família, o corpo do menino será velado e sepultado em Iporá, no oeste de Goiás, onde os parentes moram. A causa da morte não foi divulgada até a última atualização desta reportagem.
Apesar de estar em estado vegetativo há dois anos, o menino deu pequenos sinais de melhora no segundo semestre do ano passado. Ao g1, em setembro, a mãe de Arthur, Karita Lorraine, contou que ele estava sensível e mexeu partes do corpo.
Arthur se afogou no dia 2 de julho de 2021, na piscina da casa do ex-patrão da mãe dele, em Iporá, na região oeste de Goiás, cidade onde a família vive. Segundo os pais, antes do acidente, menino tinha uma vida normal e adorava brincar. A mãe contou que, na ocasião, Arthur estava na sala com o então dono da casa, enquanto ela lavava a área externa da frente da residência.
“Fui ver como o Arthur estava e não o encontrei na sala. Na hora que eu abri a porta da cozinha eu já o vi na piscina. Os bombeiros foram chamados e ele foi reanimado no hospital e veio de helicóptero para Goiânia, onde ficou 2 meses na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e um mês na enfermaria. Os bombeiros estimam que ele ficou de 5 a 10 minutos na piscina”, recordou.
Após o acidente, os pais descrevem que a criança ficou como se estivesse adormecida. Logo após o afogamento, Arthur foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros e levado de helicóptero para Goiânia. Depois de meses em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o menino ficou com graves sequelas. Ao longo deste período, ele fez outros tratamentos e fisioterapia, mas, mesmo assim, responde pouco aos estímulos
A rotina da família, que hoje mora em Goiânia, mudou totalmente. Hoje os pais trabalham como feirantes e uma enfermeira ajuda com os cuidados da criança. Ainda assim, por conta dos altos custos do tratamento, Kárita relatou que a família sempre faz campanhas para conseguir ajuda.
“No final do ano passado começamos também a fazer chinelos bordados. Hoje vivemos disso. Fazemos feira 2 vezes por semana, na Feira da Lua e no Eldorado, para poder ajudar na renda aqui em casa”, afirmou a mãe de Arthur.
Fonte: G1