Uma megaoperação cumpre, na manhã desta quinta-feira (14), 17 mandados de prisão temporária e 29 mandados de busca e apreensão contra investigados por crimes de tráfico de drogas, associação para tráfico e homicídio em quatro cidades de Goiás e Rio de Janeiro. A Operação Rubrum é um desdobramento da Operação Insídia, deflagrada em outubro deste ano, e que resultou na prisão de quatro pessoas investigadas pelo duplo homicídio de um casal, em Goiânia.

“A gente investigou que se trata de uma associação criminosa voltada para o tráfico de drogas, porte de arma de fogo e também alguns homicídios na região da capital e na Região Metropolitana. Então foi desencadeada esta operação a partir dessa [Operação Insídia], na qual tem 29 mandados de busca e apreensão e 17 prisões”, detalhou o delegado Marcos Vinicius Cardoso do Nascimento, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).

Como o nome dos alvos da operação não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizar as respectivas defesas até a última atualização desta matéria.

O mandados são cumpridos em Goiânia (GO), Santa Terezinha de Goiás (GO), Guapó (GO), Trindade (GO) e Rio de Janeiro (RJ).

A megaoperação é deflagrada em ação conjunta entre Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/GO) – composta por integrantes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Penal Federal e Estadual – e a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) da Polícia Civil de Goiás.

Casal executado

Beatriz Alves Lourenço e Jean Cleto Gadelha Alves foram mortos a tiros em Goiânia, no dia 3 de outubro deste ano. O casal estava em um carro, no Jardim Vitória, quando dois homens chegaram em outro veículo e efetuaram os disparos. Câmeras de segurança registraram toda a ação.

Nas imagens, é possível ver que Beatriz desce do carro, caminha até a porta do passageiro do carro da frente, quando é surpreendida por vários disparos. Já o companheiro dela é atingido ainda dentro do veículo pelos dois suspeitos.

No dia 19 do mesmo mês, a Operação Insídia prendeu quatro suspeitos de envolvimento no crime. Na época, a Polícia Civil divulgou que tanto o casal executado quanto os investigados faziam parte de uma organização criminosa, e o duplo homicídio teria sido encomendado pelos próprios membros do grupo ao supor que as vítimas estariam passando informações à polícia.

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