A possibilidade da ocorrência do fenômeno climático La Niña no segundo semestre deste ano vem assustando produtores agrícolas do Centro-Sul do país, que poderão enfrentar pluviosidade abaixo da média e/ou variações significativas no volume de chuvas entre os meses de julho e setembro.

Caso concretizado, esse cenário poderá resultar no aumento do número de geadas e incêndios, levando a rendimentos mais baixos e aceleração no ritmo de moagem. Caso o fenômeno seja mais intenso do que o previsto inicialmente, é possível que atrase o retorno do período úmido à região – e as tão aguardadas chuvas da primavera -, impactando o desenvolvimento da safra 2025/26 e levando a uma redução significativa da produção do próximo ciclo.

Presidente do Grupo de Irrigação e Fertirrigação em Cana-de-Açúcar (GIFC), René Sordi afirma que a ocorrência de fenômenos climáticos adversos tem sido cada vez mais frequente nos últimos anos, cenário que vem impondo desafios a produção agrícola, entre elas, a de cana-de-açúcar. “Fato é que não podemos mais viver à mercê do clima. E a irrigação tecnificada, seja ela por aspersão, pivô ou gotejamento, desponta como a principal ferramenta para mitigar esses riscos”.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui