O primeiro balanço da Expedição Safra Goiás, conduzida pelo Sistema Faeg/Senar/Ifag e parceiros, apresentou dados sobre a produção de soja no estado. Com base nos números apresentados, a safra de soja de 2023/24 pode sofrer uma redução de até 3 milhões de toneladas, comparada às 17.7 milhões colhidas no ano passado. Essa diminuição na produção pode ter consequências para o plantio da safrinha, com uma possível redução na área plantada e preços mais elevados para o milho no segundo semestre, impactando setores como a criação de aves, suínos, pecuária de corte e leite.

No ano passado, a produtividade atingiu 65 sacas por hectare, mas as condições climáticas adversas deste ano, com a seca no plantio, indicam uma variação estimada entre 50 e 55 sacas. Isso representa uma perda por hectare de 15 a 10 sacas, especialmente nas regiões mais afetadas, como o Sudoeste de Goiás, Vale do Araguaia e Nordeste Goiano.

A equipe técnica da Expedição Safra Goiás trabalha com uma escala de perda entre 15 a 23%, considerando o total após a colheita da soja. A produtividade esperada para 2023 era de 65 sacas por hectare, mas as condições atuais apontam para uma variação entre 50 e 55 sacas, resultando em uma perda significativa por hectare.

As áreas mais afetadas foram identificadas nas regiões Sudeste do estado, com predominância do plantio precoce, no Vale da Araguaia, estendendo-se até Caiapônia e Nova Crixás, e na região nordeste, incluindo Posse. Até o momento, apenas 3 a 5% das áreas de pivô e lavouras que anteciparam o ciclo devido às condições climáticas foram colhidas. Produtores que ainda não iniciaram o processo de colheita são aconselhados a ficar atentos aos próximos passos.

O balanço preliminar da Expedição Safra Goiás foi apresentado nesta segunda-feira (22) em uma coletiva de imprensa.

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