Goiânia está se preparando para abraçar a revolução da mobilidade aérea urbana com a construção do primeiro heliponto destinado a receber carros voadores. Localizado no complexo imobiliário Cidade Opus, na interseção das Avenidas 85 e Mutirão, a construção representa um passo rumo ao futuro da locomoção nas cidades.
A iniciativa é resultado de uma colaboração entre a fabricante aeroespacial Embraer e a subsidiária, Eve Air Mobility, que estão estabelecendo a primeira fábrica de montagem da aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical, conhecida como eVTOL, em Taubaté, São Paulo. O protótipo pioneiro deste veículo está previsto para iniciar a montagem ainda neste semestre, com testes agendados para o ano de 2024 e as primeiras entregas e operações planejadas para 2026.
A Opus Incorporadora, responsável pela construção do heliponto no Cidade Opus, enfatizou a importância da certificação específica necessária para receber os eVTOLs. Enquanto um heliponto comum não atende aos requisitos, o heliponto projetado para este complexo atende a todas as especificações, garantindo sua adequação para os carros voadores.
Como o carro voador funciona?
Apesar da denominação popular de “carro voador”, os eVTOLs compartilham mais semelhanças com helicópteros. Equipados com asas fixas, rotores e propulsores, essas aeronaves têm um alcance de até 100 quilômetros e são projetadas para integrar-se a um sistema de transporte urbano semelhante aos aplicativos de transporte e táxis aéreos, prometendo reduzir drasticamente o tempo de viagem intraurbana de uma hora para meros 15 minutos.
A distinção entre esses veículos e os helicópteros tradicionais reside no uso de eletricidade em vez de combustíveis de aviação, refletindo o compromisso com a sustentabilidade e a redução do impacto ambiental.
Com a construção do heliponto e os avanços na fabricação dos eVTOLs, Goiânia está firmemente estabelecendo-se como pioneira na adoção dessa tecnologia inovadora, que promete transformar radicalmente a maneira como nos deslocamos dentro das cidades.
