Um homem condenado a mais de 60 anos de prisão por roubos a bancos e homicídio morreu na tarde de quarta-feira (3), após confronto com agentes da Polícia Militar (PM), em Goiânia. Adriano Silva Guimarães, de 46 anos, tinha um mandado de prisão em aberto em Minas Gerais e teria trocado tiros com uma equipe de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam).
Os policiais da Rotam chegaram até a casa onde o foragido estava, no Setor Rodoviário, após levantamento feito pelo Serviço de Inteligência do Comando do Policiamento da Capital (CPC). De acordo com a ocorrência registrada pela PM, ao perceber a aproximação dos militares, Adriano tentou fugir pelos fundos do imóvel e atirou contra eles com uma pistola calibre 9 milímetros.
Ferido no revide, o condenado morreu antes mesmo da chegada do socorro médico. A arma que ele portava estava com a numeração raspada, e, segundo a Rotam, apresentou pane após o primeiro disparo, de modo que cartucho não fosse ejetado.
Condenado participou de emboscada para o assassino do cartunista Glauco
Além de ter efetuado roubos a bancos em Goiás e Minas Gerais, Adriano Guimarães também havia sido condenado por participação no assassinato de um preso que, assim como ele, cumpria pena na penitenciária Coronel Odenir Guimarães, (POG), em Aparecida de Goiânia. O caso ocorreu em abril de 2016. Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, que tinha 30 anos, foi morto a facadas, no pátio do presídio.
Na época, o assassinato foi atribuído a outro preso, mas a Polícia Civil apurou que Adriano Guimarães foi quem seguiu a vítima dentro da cadeia, e, após verificar a movimentação dos policiais que estavam na guarita, fez sinal para que Nilson Ferreira de Almeida pudesse atacá-lo com uma faca artesanal. Cadu, era conhecido nacionalmente por ter matado, em 2010, no interior de São Paulo, o cartunista Glauco Vilas Boas, e o filho dele, Raoni.