Não é só nós seres humanos que estamos suscetíveis a doenças devido ao excesso de calor que enfrentamos. O clima extremo tende a ser terrível para diversas culturas que podem sofrer com a pressão maior de pragas e doenças no campo.

A influência do El Niño na safra agrícola está sendo estudada por especialistas da área. Engenheiro agrônomo e mestre pela Universidade de São Paulo (USP), Leandro Valerim afirma que, enquanto o Sul e o Sudeste do Brasil tendem enfrentar aumento das chuvas, o Norte e o Nordeste do país podem sofrer com a falta dela e temperaturas mais altas. No centro-oeste brasileiro, o clima tende a juntar o que tem acontecido no Norte e Sul, com sol forte e chuvas irregulares.

Pragas conhecidas como a mosca-branca, percevejos, Ferrugem Asiática e Doenças de Final de Ciclo podem ser as grandes beneficiadas dessa variação climática, encontrando um ambiente favorável para o desenvolvimento e comprometer até 80% da colheita. O desafio para o agricultor tem ficado cada vez maior e não será fácil daqui para frente. É preciso cuidado para garantir uma boa produtividade, principalmente em ano em que o Super El Niño tem ditado as regras.

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