Informações apuradas:
“A criança foi matriculada no CMEI e foi deixada na unidade no dia 20 de março, quarta-feira. De imediato, a equipe monitorou as lesões no mesmo dia em que as fotos foram tiradas, conforme o protocolo da unidade caso alguma criança apresente lesões suspeitas. O caso foi passado para a coordenação e a diretoria, que foram orientadas a solicitar a presença dos pais.
A mãe apareceu na unidade acompanhada pelo padrasto, alegando que as mordidas teriam sido feitas pelo outro filho de cinco anos a pedido do pai quando o bebê estava com ele, informação que não condiz com a versão apresentada à delegacia de polícia civil, onde ela alega que as mordidas foram feitas pelo padrasto, que gostava de morder.
Na quinta-feira, dia 21, a criança foi levada novamente para a creche, muito gripada, com o peito cheio, e depois não retornou mais à unidade. Na outra semana, o CMEI entrou em contato para questionar a ausência da criança nas aulas, e a mãe disse que não mandou a criança porque ela estava com febre e doente.
Então, a unidade aguardou e, na próxima semana, a creche entrou novamente em contato com a mãe, que alegou que a criança estava com alergia no corpo e que teria até um atestado. A unidade solicitou que, assim que a criança retornasse às aulas, a mãe trouxesse o atestado médico.
Na última sexta-feira, dia 5 de abril, o Conselho Tutelar procurou o CMEI a fim de colher informações da unidade, informando que, no dia 4, quinta-feira, a criança havia comparecido ao hospital municipal, e a mãe alegando a mesma versão apresentada no fato que acarretou na situação atual da criança ocorrida na última segunda-feira, dia 8, dizendo que a criança havia sofrido uma queda.
A médica que atendeu a criança desconfiou que poderia ser maus tratos e informou o Conselho Tutelar, que iniciou o acompanhamento e informou a Delegacia de Polícia Civil, que solicitou o exame físico da criança. O exame foi feito, porém até o momento não saiu o resultado. Por protocolo, a criança foi liberada por não apresentar uma situação que exigisse a internação.
O Conselho irá se manifestar amanhã através de coletiva de imprensa.
Fonte:Focalize
