Um casal de empresários, Caio Patrick Guimarães e Thage Mourthy, foi preso por pagar para agredirem o ex-gerente de um restaurante que morreu após ser esfaqueado em um posto de combustíveis de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ele cobrava direitos trabalhistas deles e era ameaçado.
À polícia, o homem negou que o crime foi planejado. A defesa do casal disse que a vítima os ameaçavam e que encontrou um homem, morador de rua, perguntou se ele queria R$ 300 ou R$ 500 para dar um “corretivo” nele. Após aceitar, ele levou o homem no local, mas não imaginava que chegaria neste estágio [o crime].
O crime aconteceu na madrugada desta quarta-feira (20), no Jardim Goiás. Segundo o delegado Vinícius Teles, o executor levou a faca para o local do crime e com isso, os mandantes assumiram o risco da morte da vítima. Há ainda vídeos de câmera de segurança que mostram executores e mandantes juntos.
“O Patrick assumiu que havia um envolvimento empregatício com a vítima, que houve rompimento, desgaste e discussões. Testemunhas contaram ainda que haviam ameaças dele contra a vítima”, diz o delegado.
Um dos executores do crime foi preso. Ele apresentou defesa e confessou o crime, e disse ainda que foi convidado pelo executor para participar da ação. Eles contaram à polícia que foram contratados pelo casal para dar uma “surra” na vítima e que no momento decidiram matar o homem.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito de executar a vítima teria recebido R$ 300 e ganharia mais R$ 200 posteriormente. A Polícia Civil disse que a mulher teria feito o Pix de pagamento para os criminosos.
Fonte: G1

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