Sem alarde e numa cerimônia discreta, a Câmara dos Vereadores de Iporá dá posse no fim da tarde desta segunda-feira (04/12) a vice-prefeita Maysa Cunha (PP) que conduzirá interinamente o município enquanto o titular Naçoitan Leite (sem partido) estiver preso por tentativa de feminicídio contra a ex-mulher e o atual namorado. Leite, inclusive, protocolou mais cedo um pedido de afastamento do cargo.

A solenidade ocorre numa sala do legislativo e acontece de forma discreta. Os parlamentares consideram que a risco a segurança da estrutura com o ato.

Sete dos treze vereadores estiveram presentes na solenidade. Além do presidente do legislativo, Adriano Coutinho (MDB) acompanharam a posse de Maysa Cunha, os parlamentares Carlos Eduardo (União Brasil), Rangel Pimenta (PDR), Samuel Martins Queiroz (PP), Heb Keller (Republicanos), Moisés Magalhães (Republicanos) e Marinho da Mata (MDB).

Em entrevista, a vice-prefeita Maysa Nunes já havia confirmado a expectativa de assumir a Câmara dos Vereadores no começo desta semana. Ela destacou, inclusive, quais serão suas prioridades na gestão e que também irá manter uma postura de respeito com os parlamentares.

Ao Mais Goiás, Maysa destacou que não tinha nenhuma relação política ou administrativa com o prefeito Naçoitan Leite (sem partido), preso e denunciado pelo Ministério Público por tentativa de feminicídio contra a ex-companheira. Ela afirma que sequer participava das reuniões da gestão, tampouco das decisões e do acompanhamento dos projetos da administração municipal. Também pontuou que não irá fazer uma “caça às bruxas” entre comissionados e servidores da atual administração, porém, irá providenciar uma sindicância para apurar eventuais irregularidades.

“Não é verdade que a vice-prefeita irá exonerar todos os comissionados da atual gestão, mas a vice-prefeita tem uma personalidade legalista e principalmente de uma gestão pensada em resultados o que não significa que aqueles comissionados que não estão cumprindo com o Código de Ética do Poder Público Municipal de Iporá, principalmente atendendo a excelência, a legalidade e a moralidade do trabalho, infelizmente teremos de tomar fortes atitudes porque precisamos manter o desenvolvimento e a ordem das nossas políticas públicas”, salientou durante a entrevista.

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