A justiça no caso Eltinho pode estar cada vez mais perto de acontecer! Após uma batalha jurídica intensa, o Tribunal de Justiça de Goiás manteve sua posição e rejeitou o recurso apresentado pelas defesas de Renato de Souza e Rogério Teles, determinando a continuidade do processo com a realização do júri popular para os acusados.

Na tarde de ontem (26), a corte goiana tomou a decisão, negando as alegações das defesas e mantendo intactas as qualificadoras imputadas aos réus pela Comarca de Rio Verde. Isso significa que Renato de Souza, apontado como mandante do crime, e Rogério Teles, identificado como intermediário, enfrentarão o júri popular, um passo significativo rumo à justiça para a família da vítima, Wellington Ferreira de Freitas.

A defesa dos acusados tentou anular o julgamento, argumentando que o processo foi conduzido de maneira tendenciosa pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, privando-os de acesso completo às provas e prejudicando sua capacidade de defesa. 

Entretanto, o advogado da família da vítima, Dr. Arício Vieira, enfatizou que o cerne do caso não foi contestado pelos réus: “A gente percebe que em nenhum momento o mérito foi atacado. Eles não alegam que o Renato não foi o mandante e que o Rogério não tenha participado do crime. A alegação a todo instante é que não tiveram pleno acesso às provas do processo”. 

A decisão do Tribunal de Justiça não apenas confirma o júri popular, mas também mantém as acusações qualificadoras contra os réus. Apesar disso, a defesa ainda tem a opção de recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília, por meio de um recurso especial, buscando anular o processo e reverter a decisão do júri popular.

Apesar da possibilidade de novos recursos, a família da vítima permanece esperançosa e aguarda com expectativa o desenrolar do júri popular. Segundo o advogado da família, “Pelas provas que existe no processo, nós entendemos que tem que ir a júri, pois tem provas mais que suficientes para a realização do júri. Agora tem que aguardar, pois a defesa dos acusados tem um prazo de 15 dias para apresentar o recurso junto ao STJ, mas acreditamos que a justiça será feita”. 

 

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