Na tarde desta segunda-feira a Polícia Militar atendeu a um chamado emergencial sobre um possível ferido por disparo de arma de fogo. No local, encontraram um homem deitado no solo, que negou ter sido atingido por tiros, alegando que as dores sentidas eram decorrentes de uma queda acidental enquanto fugia.
A investigação inicial revelou que a confusão teve início no local de trabalho da vítima, que relatou uma discussão acalorada com um homem, assessor de uma vereadora na cidade de Caçu-GO. A briga teria sido motivada por rumores que circulavam em grupos de WhatsApp, envolvendo ambas as partes.
Segundo a vítima, ao perceber que o assessor estava armado, tentou desarmá-lo com um facão, o que desencadeou uma luta. A vítima afirmou ter escutado disparos e, em pânico, fugiu para uma plantação de mandiocas, tentando posteriormente buscar abrigo em uma residência próxima, sem sucesso devido à altura do muro.
A Polícia Militar conseguiu posteriormente contato com o assessor, que apresentou sua perspectiva sobre os acontecimentos. De acordo com o autor, ele se dirigiu à oficina da vítima com a intenção de esclarecer os boatos que, segundo ele, estavam sendo espalhados pela vítima. A conversa degenerou em conflito quando a vítima, alegadamente, o atacou com um facão.
Em defesa, o assessor afirmou ter corrido até seu veículo para pegar uma arma, disparando um tiro no intuito de afugentar o agressor. Após o disparo, ele teria removido o carregador e deixado duas balas caírem no chão antes de deixar o local em direção desconhecida.
Este incidente ressalta a rapidez com que boatos nas redes sociais podem escalar para confrontos físicos e o perigo das armas em situações de tensão. As autoridades seguem investigando o caso para determinar as responsabilidades e esclarecer os acontecimentos em sua totalidade. A comunidade local aguarda ansiosa por esclarecimentos e medidas preventivas para evitar novos confrontos desse tipo.