Uma turma do ensino fundamental de um colégio em Goiânia deu um show de inclusão e emocionou internautas e quem assistiu a quadrilha infantil. Em uma cadeira de rodas, o pequeno Luiz Felipe Carrijo Barbosa Protasio, de 6 anos, dançou ao lado dos colegas e contagiou o público com sua alegria e empolgação.
A quadrilha é a festa preferida dele, ele ama essa época, ele se entrega as músicas a dança a alegria. Me emocionei a apresentação toda, me surpreendeu muito, foram surpresas atrás de surpresas”, afirmou Sinara Carrijo Barbosa, mãe de Luiz Felipe, em entrevista ao POPULAR.
A apresentação foi feita pelos alunos do Sesc Cidadania no último sábado (15). O vídeo que mostra Luiz Felipe com a parceira Letícia Inácio e com o colega Heitor Alves, que participou da dança, alcançou milhões de visualizações nas redes sociais e encheu os pais de orgulho.
Foi extremamente emocionante, brinco que fiquei desidratada de tanto chorar. Eles exalavam amor, carinho, cuidado e presença de Deus. Estamos felizes porque vemos que ela conseguiu colocar em prática os ensinamentos que estamos passando para nossas filhas, como amar ao próximo como a ti mesmo”, afirma Jennifer Inácio C. Oliveira, mãe de Letícia.
Samara Alves Silva, mãe do Heitor, contou que ficou muito feliz quando soube que o filho se dispôs a ajudar o coleguinha durante a dança e que isso demonstra que estamos no caminho certo para um mundo mais inclusivo.
Quando a professora me falou que partiu dele essa iniciativa de conduzir o Luiz Felipe, não consegui conter as lágrimas. Tenho um orgulho imenso do Heitor, ele é uma criança muito amorosa, carinhosa e empática, desde pequeno se preocupa com o próximo e isso é muito gratificante”, afirma Samara.
Para a mãe de Luiz Felipe, que estava com receio do filho não ser aceito por ser atípico, saber que ele é querido pelos colegas trouxe tranquilidade e gratidão.
Me enche o coração saber que ele é tão amado e tão querido por todos os colegas. Me surpreendeu e estou amando muito isso! Deus o colocou no lugar certo com as pessoas certas”, ressalta Sinara.
Inclusão
De acordo com Sinara, Luiz Felipe tem paralisia cerebral, mas com o sistema cognitivo 100% preservado e a paralisia dele afeta o sistema motor, influenciando a fala. Ela contou que essa não foi a primeira vez que o filho dançou, mas a apresentação foi especial. “Ele já dançou outras vezes, porém com essa interação e força de vontade, essa independência foi a primeira vez”, afirma.
Para Samara, ações como está devem ser incentivadas dede cedo para promover a inclusão e construirmos uma geração mais consciente e empática
É de suma importância trabalhar a inclusão social dentro e fora das salas de aula, pois isso irá refletir na vida adulta também. Ensinando nossos pequenos desde cedo sobre a importância da inclusão social, construiremos uma geração mais consciente e empática”, ressalta”
Fonte: O Popular