Delegacia está investigando
Na última terça-feira (30), a Polícia Militar (PM) apreendeu três barras de cano de alumínio que estavam sendo transportadas de uma propriedade na região do Povoado do Tocozinho até a chácara do Projeto Restaurar, da Igreja Assembléia de Deus – Missão, na saída para Caçu.
Funcionários de uma usina depararam quando uma caminhonete saía de uma estrada que passa por um canavial, levando as barras de cano e alguns outros objetos. Suspeitando de que os canos pudessem ser de propriedade da usina, acionaram a polícia. Uma viatura acompanhou o veículo, até que o mesmo entrasse na chácara do Projeto Restaurar, onde a abordagem foi feita.
Na manhã de ontem (02), o pastor Célio Carlos Martins, da Igreja Assembléia de Deus – Missão, responsável pela chácara para onde os canos foram levados, conversou com a nossa equipe. Ele explicou que os canos haviam sido doados ao Projeto Restaurar, há 8 anos atrás, e que como não estavam mais sendo utilizados no local, foram levados para outra propriedade, na região do Tocozinho. Como o contrato de arrendamento dessa propriedade foi rompido, os canos e outros objetos, estavam sendo transportados de volta para a chácara do Projeto Restaurar, quando houve a abordagem policial.
O líder religioso disse que a doação foi recebida de boa fé, assim como também acredita na boa intenção e na honestidade do doador, destacando que os canos não são produtos exclusivos de usinas. “A gente tem que ser maior do que isso, e tudo será esclarecido”, destacou. O pastor disse ainda que diante da situação, ele mesmo informou que não eram apenas os três canos que haviam sido doados, mas, um total de cinco, já que outros dois estavam instalados na chácara da região do Tocozinho. Ele disse que fez questão de pedir para que os canos fossem desmontados e colocados à disposição da polícia.
Em um vídeo postado em redes sociais, o empresário Vandeir Neves confirmou que os canos haviam sido doados por ele há cerca de 8 anos atrás. Segundo o empresário, os canos eram utilizados em uma draga de areia, de sua propriedade, e a exemplo do que já havia sido afirmado pelo pastor Célio, argumentou que o tipo de cano em questão não é uma exclusividade de usinas.
De acordo com o delegado Tiago Latorre, responsável pelas investigações, a polícia já ouviu o pastor Célio, também o doador dos canos, policiais militares e funcionários de uma usina. Notas fiscais e documentos que comprovam a compra do produto foi requerida pela autoridade policial.
(Imagem ilustrativa)
INFORMOU: Nossa TV