A Justiça condendou um homem acusado de estuprar duas irmãs menores de idade, em Ipameri, a 26 anos e 8 meses de prisão. Responsável pela denúncia, o Ministério Público de Goiás (MPGO) relatou que o acusado ajudou a cuidar das vítimas desde que elas nasceram. Os abusos contra a garota mais velha, hoje com 20 anos, começaram quando ela tinha apenas 7, segundo a jovem relatou ao MP.

Promotora de Justiça, Simone Sócrates de Bastos disse, em depoimento, que a menina contou que o homem morava há anos de favor na casa de sua avó (onde ela e a irmã também viviam). Ela informou, ainda, que ele a tocava em atos libidinosos, além de manter conjunção carnal. As práticas só cessaram quando a menina já estava com 11 anos e ameaçou contar tudo para a mãe.

Porém, o acusado mudou a vítima algum tempo depois e passou a assediar a irmã dela que, à época, estava com 7 anos (hoje ela tem 12 anos), segundo o MP. Neste caso, ele tocava as partes íntimas dela e, muitas vezes, dava a ela doces e dinheiro como recompensa pelo silêncio.

A situação foi descoberta quando a mais velha, já com 19 anos, revelou o ocorrido à mãe. Confrontado, o homem, que tinha a confiança da família, negou e disse que estava sendo injustiçado. Um irmão das vítimas, todavia, afirmou ter visto, certa vez, o acusado colocando a mão na perna da irmã mais nova. Ele teria sido ameaçado para manter silêncio.

O juiz do caso, Yvan Santana Ferreira, verificou indícios do cometimento dos crimes, tendo destacado a coerência entre os depoimentos das duas garotas e também a comprovação dos traumas psicológicos enfrentados por elas. Segundo o magistrado, neste tipo de caso a jurisprudência vê a palavra da vítima com “relevo”. O homem condenado ainda pode recorrer da sentença.

Fonte: Mais Goias

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