Chuvas fortes que atingiram o norte de Goiás causaram enchentes e outros estragos. Em Campinaçu, com inundações e alagamentos uma ponte foi arrastada e a cidade decretou situação de emergência. Um vídeo mostra parte dos estragos causados pelas chuvas.
Ao g1, o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, explicou que nos últimos três dias choveram quase 200 milímetros em Campinaçu. Ele detalhou que durante todo o mês de janeiro as chuvas já vinham ocorrendo, mas que na última semana foram intensificadas devido a formação de zona de convergência do Atlântico Sul, formando um corredor de umidade.
Os estragos causados nos últimos dias em Campinaçu foram divulgados pelo prefeito Douglas Adyel Ribeiro (PL) nas redes sociais. O decreto de situação de emergência assinado por ele foi publicado na sexta-feira (26).
À TV Anhanguera, a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) informou que após a ponte ter sido danificada e ter sido decretada situação de emergência, equipes foram até o local para fazer a “sinalização e segurança”. Além disso, informou que assim que o nível da água baixar, será iniciada a reconstrução da ponte “visando à restituição da trafegabilidade da rodovia”.
Além do rompimento da ponte, vídeos divulgados pelo prefeito mostram estragos em diversas partes de Campinaçu. Nas redes sociais, ele mostrou alagamentos na zona rural, como na região do Corriola, em uma fazenda na saída para Minaçu, na chamada região da ‘Palmeira’, região do Oco (onde é localizada a ponte do Omar), do Rola Vaca e do Praia Grade. Além disso, foram publicados vídeos mostrando um grande volume de chuvas dentro da cidade.
Fora de Campinaçu, a rodovia GO-347, que liga os municípios de Crixás e Mozarlândia, também acabou alagada. Um vídeo registrado pelo morador Karllos Oliveira mostra a via com grande quantidade de água, dificultando o tráfego de quem precisa ir de uma cidade para a outra.
Ao g1, ele informou que a região alaga sempre que chove. Ele ainda denunciou a falta de um bueiro que fizesse a vazão da água no local. “Foi feito aterro, mas não fizeram bueiro para dar vazão à grande quantidade de água, aí a água fica represada, causando inundação”, completou.
O questionou a Goinfra e a prefeitura de Crixás sobre a falta de bueiro e as medidas empreendidas para resolver o problema, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.