O mercado brasileiro de soja manteve-se estático nesta quarta-feira (3), registrando ausência de negociações. Os preços, embora nominais, apresentaram variação mista, influenciados pela queda do dólar e pelo aumento em Chicago. Em uma semana pouco movimentada, os produtores mostraram relutância em vender, considerando as cotações atuais desfavoráveis.
Passo Fundo (RS): R$ 137 (sem variação)
Região das Missões: R$ 135 (sem variação)
Porto de Rio Grande: R$ 143 (estável)
Cascavel (PR): R$ 131 (cresceu de R$ 130)
Porto de Paranaguá (PR): R$ 141 (valorizou de R$ 140)
Rondonópolis (MT): R$ 128 (sem variação)
Dourados (MS): R$ 125,50 (baixou de R$ 126)
Rio Verde (GO): R$ 124 (recuou de R$ 125)
Cenário Internacional: soja em Chicago
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a quarta-feira com ganhos, revertendo três sessões consecutivas de perdas. O impulso do mercado foi atribuído ao bom desempenho do petróleo, que registrou aumento superior a 3% no fechamento de Chicago.
O foco do mercado permanece na situação climática no Brasil. O retorno das chuvas trouxe certo alívio, prevendo-se que, ao menos, estanque as perdas de produtividade. Esse fator limitou o movimento de alta nos preços.
Globalmente, a estimativa de perda para a safra brasileira pode ser compensada pela recuperação consistente nas produções da Argentina, Uruguai e Paraguai. No ano anterior, esses países foram duramente afetados pela estiagem.
A Safras estima uma produção de 158,2 milhões de toneladas, comparada à previsão inicial de 161,4 milhões. Na próxima sexta-feira, um novo relatório será divulgado, levando em conta as perdas devido à escassez de chuvas.
Contratos futuros
- Contratos de soja em grão com entrega em março: alta de 3,50 centavos ou 0,27% a US$ 12,77 por bushel.
- Posição de maio: cotação de US$ 12,85 por bushel, ganho de 4,00 centavos ou 31%.
Nos subprodutos
- Posição de março do farelo: alta de US$ 0,90 ou 0,23% a US$ 380,40 por tonelada.
- Contratos de óleo com vencimento em março: fecharam a 48,60 centavos de dólar, com alta de 0,31 centavo ou 0,64%
- .Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão de maneira estável, sendo negociado a R$ 4,9151 para venda e a R$ 4,9131 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8999 e a máxima de R$ 4,9405.
