Cerca de 16,7% dos jovens goianos não estavam trabalhando ou estudando, em 2023. É o que aponta uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo considera um panorama de frequência na educação básica, superior e profissional da população entre 15 a 29 anos.

Segundo o IBGE, a condição de estudo inclui a frequência à escola, assim como a pré-vestibular, técnico de nível médio, normal (magistério) e qualificação profissional. O estudo ainda apontou que mais da metade dos homens goianos trabalham, mas não concluíram os estudos.

Em Goiás, havia 1,7 milhão de pessoas entre 15 a 29 anos de idade no estado de Goiás. No grupo, 17,6% estavam ocupadas e estudando, e 16,7% não estavam ocupadas e nem estudando. Além disso, 21,0% não estavam ocupadas, mas estudavam, e 44,7% estavam ocupadas e não estudando.

Sexo, cor ou raça

De acordo com a ocupação por sexo, cerca de 18,8% das mulheres estavam ocupadas e estudando ou se qualificando e, entre os homens, 16,5%. Em outro cenário, 36,0% das mulheres e 53,1% dos homens apenas trabalhavam, enquanto 22,8% das mulheres e 19,2% dos homens apenas estudavam.

Em relação a cor ou raça, 22,8% das pessoas brancas trabalhavam e estudavam, percentual maior do que as pessoas de cor preta ou parda, com 15,3%. O número de pessoas pretas ou pardas que não estudavam e não estavam ocupadas foi superior ao de pessoas brancas, 17,8% contra 14,3%.

Apesar das porcentagens, houve uma redução considerável das pessoas que não estavam estudando e nem trabalhando entre os anos de 2019 e 2023. O Instituto também ressaltou que houve uma queda do percentual de pessoas que não estavam trabalhando, mas que estudavam.

 

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