Um professor de um colégio militar em Trindade, município localizado na Região Metropolitana de Goiânia, foi preso após ser acusado de assediar alunos, com idades entre 11 e 17 anos. Segundo a ocorrência, a prisão aconteceu na quinta-feira (29) e o homem era professor de matemática. O caso segue em investigação pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente do município.

De acordo com as denúncias, o professor assediava alunos e alunas dentro da sala de aula, em frente aos estudantes. Os alunos informaram que o docente passava a mão nos corpos deles e que os coagia com ameaças, dizendo que poderia fazer ocorrência e anotações nas fichas, o que prejudicaria eles no colégio.

Relatos

Em entrevista a TV Anhanguera, foi informado que os estudantes foram até a delegacia para denunciar o suspeito e a mãe de um dos denunciantes detalhou o abuso que o filho sofreu. Segundo ela, o caso aconteceu quando o filho pediu para ir ao banheiro.

“O professor deixou. Falou ‘pode ir’, colocou as mãos para trás e apertou ele [o filho dela]. Meu filho teve uma reação assustada. No finalizar da segunda aula, quando ele foi apresentar um trabalho, o professor parabenizou e apertou novamente. Ele me disse que dessa segunda vez até doeu. Aí ele ficou sem graça, sentou no canto e começou a chorar”, conta.

Além disso, as vítimas relataram que a situação acontece há pelo menos um ano e meio, relatando que ele ainda passava as mãos nas pernas das meninas.

Posicionamentos

Por meio de nota, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) afirmou que ao tomar conhecimento do fato acionou o conselho tutelar e o professor foi encaminhado à Central Geral de Flagrantes de Trindade, “onde o delegado ratificou a voz de prisão, sendo o autor autuado pelo crime de estupro de vulnerável”. Ainda segundo a PMGO, o professor não faz parte da corporação.

Já a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o professor é efetivo da rede pública estadual de ensino e foi preso por estupro de vulnerável. “Em relação à ocorrência, a direção do colégio acionou os pais/responsáveis, o Conselho Tutelar e a Polícia Militar e, neste momento, acompanha e contribui com o trabalho das autoridades civis e militares”, afirmou.

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