Um homem foi gravado agredindo o coordenador de uma escola na Cidade Ocidental, município localizado na região do Entorno do Distrito Federal. Segundo a vítima, o homem é pai de um dos alunos da escola e foi até a unidade de ensino porque soube que o filho levou uma bronca da coordenação na semana anterior.
O momento da agressão foi registrado pelo próprio coordenador e pelas câmeras do sistema de monitoramento da escola. Nas imagens gravadas pelo profissional, é possível ver quando o homem entrou na sala e o ameaçou. Ao perceber que estava sendo gravado, o pai do aluno começou a agredir o coordenador.
O g1 entrou em contato com o suspeito, mas não teve retorno até a última atualização dessa reportagem.
No vídeo das câmeras de segurança da escola, é possível conferir o momento em que uma mulher tentou impedir a agressão, mas foi empurrada pelo homem. Outras duas mulheres também tentaram parar a agressão, quando o coordenador corre para fora. Entretanto, o pai do aluno o seguiu e continuou o agredindo no pátio da escola.
No vídeo do pátio, as imagens registraram quando o homem chutou o coordenador. Logo em seguida, outras pessoas chegaram e conseguiram impedir que a agressão continuasse. Fotos mostram as marcas das agressões no pescoço, na orelha e no ombro da vítima. O coordenador afirma ter sentido muito medo.
“Tive muito medo por causa da violência dele, dos golpes na cabeça, principalmente. Então, eu tentava me defender o tempo todo para que esses golpes não chegassem à minha cabeça”, relatou.
O coordenador explicou que o motivos das agressões foi pelo fato de que havia chamado a atenção do filho do homem, porque o aluno ficava passeando no pátio e não ia para sala de aula. Ao saber do ocorrido, o pai do aluno foi para escola tirar satisfação. “O filho dele é um aluno que nos dá problemas há muito tempo. É um aluno que sempre ficava fora de sala, sempre era advertido”, contou.
O pai foi preso em flagrante por ameaça, desacato e lesão corporal, mas pagou a fiança e vai responder o processo em liberdade. Em decorrência disso, a escola está avaliando formas de melhorar a segurança da unidade. O diretor Carlos Nunes explicou à TV Anhanguera que a escola foi orientada a manter mais o portão fechado.
“Foi nos orientado a atender somente mediante uma explicação prévia do que a cidadã ou cidadão vai fazer dentro da escola”, afirmou o diretor.
