Parte da rede de distribuição da Equatorial Goiás sofreu danos no começo da tarde desta segunda-feira (22), devido a uma queimada em um canavial localizado em Maurilândia, próximo da Linha de Distribuição de Alta Tensão que abastece a Subestação Rio dos Bois. O incêndio foi registrado por volta das 13h35min e provocou a interrupção no fornecimento de energia para os municípios de Porteirão, Turvelândia, Riverlândia, Castelândia e Marcianópolis.
Inicialmente, 12 mil clientes foram afetados. Por meio de manobras telecomandadas manuais, as equipes da concessionária conseguiram restabelecer a energia para 80% dos consumidores afetados em um curto período de tempo. Às 14h59, todos os clientes tiveram o fornecimento de energia normalizado.
“Assim que identificamos a interrupção do fornecimento de energia, nossas equipes foram mobilizadas imediatamente para avaliar a situação e iniciar os procedimentos de reparo. Por meio de ações rápidas e coordenadas, conseguimos minimizar os impactos para os clientes afetados e restaurar o serviço o mais rápido possível”, afirma Vinicyus Lima, gerente do Centro de Operações Integradas (COI) da Equatorial Goiás.
A concessionária reforça que os clientes podem e devem fazer denúncias de forma anônima por meio dos canais de atendimento: Agência virtual no site www.equatorialenergia.com.br ou Call Center 0800 062 0196.
Queimadas em Goiás
Nos cinco primeiros meses do ano, a concessionária registrou cerca de 50 ocorrências relacionadas às queimadas que interferiram na rede elétrica em todo o estado, um aumento de 133% em comparação aos 18 registros contabilizados em 2023. As cidades com o maior número de casos são Senador Canedo, Santo Antônio do Descoberto e Quirinópolis.
As queimadas próximas da rede elétrica, além de danificarem os equipamentos e cabos, prejudicando o fornecimento de energia, trazem o risco de acidentes, como curtos-circuitos ou descargas elétricas, caso um cabo partido continue energizado.
É importante lembrar que provocar queimadas, tanto em área rural quanto urbana, é crime com pena de 1 a 4 anos de reclusão, além de gerar multa para quem realizar esse tipo de prática. Se atingir a rede elétrica, o fogo pode chegar a vários metros de fios energizados, aumentando consideravelmente o tempo do fornecimento de energia interrompido.