Homem que matou vizinho e invadiu igreja com carro morre em confronto com a PM

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Malvino José de Sousa, de 43 anos, morreu durante troca de tiros com policiais militares em uma fazenda localizada na zona rural de Piranhas, na região oeste de Goiás, na noite deste domingo (4). Uma operação conjunta entre o Comando de Operações de Divisas (COD) e militares da 2ª Companhia do 47° Batalhão da Polícia Militar (BPM) encontrou Malvino, que era foragido da justiça por vários crimes.

As equipes foram acionadas após denúncias de que um indivíduo em visível estado de embriaguez estaria ameaçando frequentadores de bares na cidade. Populares também informaram que o suspeito, além de apresentar comportamento agressivo, seria um fugitivo da justiça com uma extensa ficha criminal. Durante as diligências, os policiais receberam a informação de que Malvino estaria escondido em uma propriedade rural.

Ao realizar a progressão, os policiais visualizaram o suspeito dentro de uma residência. Ao ser ordenado que se rendesse, Malvino reagiu sacando uma arma de fogo e efetuando disparos contra os policiais, que revidaram à agressão. Após o confronto, o suspeito foi encontrado com sinais vitais, desarmado e socorrido ao Hospital Municipal Cristo Redentor, em Piranhas. No entanto, mesmo após tentativas de reanimação pela equipe médica de plantão, o óbito foi confirmado na unidade de saúde.

A Polícia Civil foi acionada e apreendeu a arma utilizada no confronto: um revólver Taurus, além de cinco munições deflagradas e uma intacta. Todos os procedimentos legais foram adotados.

Malvino era considerado altamente perigoso, com passagens por diversos crimes, incluindo homicídio, uma tentativa de homicídio, roubo, porte ilegal de arma de fogo, posse de drogas, lesão corporal e ameaça.

Ele ganhou notoriedade em janeiro de 2022, quando invadiu com um carro uma igreja em Jataí, destruindo portas de vidro e metal. Já em fevereiro de 2024, assassinou brutalmente um homem de 53 anos com golpes de machado, durante um jantar em um assentamento próximo a Jataí. Desde então, era procurado pela polícia.