Seis alunos da Escola do Futuro de Goiás Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia, estão trabalhando arduamente na construção de um robô para participar do RoboWorld Cup Fira 2024, um dos maiores torneios de robótica do mundo. A competição acontecerá de 5 a 9 de agosto de 2024, em São Luís, no Maranhão, e é organizada pela Federation of International RoboSports Association (Fira).
Os estudantes conquistaram a vaga para o campeonato mundial após se destacarem na etapa nacional do Fira Brasil, realizada em novembro de 2023, em Juazeiro do Norte, Ceará. A equipe brilhou nas categorias Cliff Hanger, onde robôs tentam empurrar o oponente para fora da arena enquanto evitam obstáculos, e Cabo de Guerra.
O robô está sendo desenvolvido nos laboratórios de ensino da escola, que contam com equipamentos avançados, como impressoras 3D, para auxiliar os alunos na construção. A equipe, batizada de Rassilianos em homenagem à escola, é composta por seis jovens talentosos com idades entre 15 e 19 anos: Anna Clara Ferreira Barros, Danielly Khalil, Cauã Rodrigues, Vitor Vinícius, Estevão Santos e Sara Lopes.
“Essas competições são importantes não só para nós, Rassilianos, mas para o futuro. Queremos que a robótica seja acessível a todos”, destaca Anna Clara, uma das integrantes da equipe.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás, José Frederico Lyra Netto, enfatiza a importância das Escolas do Futuro na formação de jovens para o mundo da tecnologia. “As Escolas do Futuro são a entrada de muitos goianos para o mundo da tecnologia, especialmente da programação e da robótica. E tudo de forma gratuita e com muita qualidade, afinal, temos milhões investidos em laboratórios e equipamentos para garantir a melhor formação aos nossos alunos”, afirma.
O diretor da Escola Luiz Rassi, Vinícius Seabra, reforça a qualidade do ensino e dos recursos oferecidos pela instituição. “Os equipamentos de última geração instalados nos laboratórios da escola formam os jovens dentro da realidade tecnológica que o mercado espera, deixando-os preparados aos desafios da robótica, e profissionalmente, pessoas de alto nível”, garante.
Para Moisés Cunha, diretor do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (Cett-UFG), que gerencia as Escolas do Futuro, os campeonatos são uma vitrine do potencial criativo e técnico dos estudantes. “Os campeonatos evidenciam o potencial de criatividade e de capacidade de realização das Escolas do Futuro, bem como da equipe pedagógica e professores que transferem e estimulam nos estudantes o aprendizado teórico e prático com resultados”, conclui.