A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic) de Anápolis, deflagrou nesta quinta-feira (4) a segunda fase da Operação Carga Cara. A operação teve por meta cumprir: 10 mandados de busca e apreensão (em São Paulo, Goiás, Paraná e Santa Catarina); sequestro de R$ 16 milhões e 200 mil nas contas bancárias dos investigados; sequestro de 11 veículos de luxo; sequestro de uma lancha; sequestro de outros bens e valores encontrados na posse do investigados.

A investigação começou em 2022 e descobriu um esquema criminoso no setor de transportes de cargas entre o Porto Paranaguá (PR) e cinco fábricas de uma grande empresa Goiânia de fertilizantes. O grupo atuava com 03 tipos de fraude: direcionamento dos fretes majoritariamente para uma empresa transportadora; superfaturamento artificial do valor do frete e cobrança a maior sobre o valor já superfaturado.

Verificou-se que, em 36 meses de operação, o grupo contratou cerca de 29.847 fretes superfaturados e causou um prejuízo estimado de R$ 47.505.796,10 à empresa de Goiás.

 

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