A Polícia Civil investiga o homem preso suspeito de matar três pessoas em Goiânia. A investigação apura que o investigado matava “por prazer” e que bebia o sangue das vítimas após as mortes. De acordo com o delegado Marcos Cardoso, o suspeito trabalhava como catador de reciclagem e usava o carrinho para transportar corpos das vítimas enrolados em colchões.

“Verificamos que ele transportava as vítimas no carrinho de reciclagem, enrolava em um colchão ou lençol e depois desovava em regiões de mata. No interrogatório, ele confessou um dos crimes e falou que foi transportado no carrinho. Também foi encontrado sangue no carrinho”, explicou o delegado.

Os crimes aconteceram em dezembro de 2023 e fevereiro de 2024 na região norte da capital. O nome do suspeito não foi divulgado. Por isso, o g1 não localizou a defesa dele até a última atualização desta reportagem.

“No dia 16 de dezembro encontramos o primeiro corpo. No dia 23 de dezembro encontramos o segundo corpo e no dia 11 de fevereiro encontramos o terceiro”, informou o delegado.

INVESTIGAÇÃO

A polícia explicou que o suspeito preso confessou apenas um dos homicídios. No entanto, explica que denúncias anônimas apontam que o suspeito teria uma lista com cinco nomes de pessoas que iria matar.

A investigação mostrou ainda que o homem agiu da mesma forma nas três mortes. Segundo a polícia, ele aproveitava do estado de vulnerabilidade das vítimas em situação de rua e usuários de drogas para atraí-las e depois matá-las

A PC cumpriu medidas cautelares na última terça-feira (27) durante operação da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH). A Operação Sanguinaz contou com o apoio da Polícia Técnico-Científica e a prisão foi feita pela Polícia Militar no último domingo (25). De acordo com o delegado, ele já responde por três crimes de homicídio e tortura.

Durante o cumprimento de buscas em endereços vinculados ao suspeito, a Polícia Técnico-Científica encontrou vestígios de sangue humano em um dos locais. O material coletado será confrontado com o das vítimas.

Fonte: G1

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